quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Exposição “Um novo olhar para o mundo rural” já está na Estação da UFV.

Por Fernanda Lopes
Tem fotos para todo gosto. De paisagens, pessoas, animais, natureza e por aí vai. A exposição fotográfica “Um novo olhar para o mundo rural” foi lançada na última sexta-feira, dia 14, e está incrível. As fotos foram feitas durantes atividades desenvolvidas pelo Projeto Cooperar, como as oficinas técnicas e intercâmbios.


O projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental, tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão produtiva e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz. Uma de suas estratégias de ação está ligada a ampliação da escala produtiva e agregação de valor, onde a finalidade consiste no funcionamento, na manutenção e no planejamento da produção agroecológica. São mais de 360 pessoas beneficiadas com nossas ações.

A exposição está na Estação Cultural da UFV, que fica próximo à Biblioteca Central. Você tem até o dia 28 de novembro para passar lá e conferir as fotos. Não vai perder essa oportunidade, né? A Estaçãozinha fica aberta das 8h às 12h e das 14h às 18h. Esperamos a sua visita.  



Membros do CTA-ZM participam de evento na UFJF.

Por Fernanda Lopes
O comunicador Social do Projeto Cooperar, Rodrigo Carvalho, participou da XXXVII Semana Acadêmica de Biologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Rodrigo fez parte de uma mesa redonda com o tema “Agricultura Familiar: cultivando o futuro, promovendo a preservação”. Ele comentou a experiência com os projetos Mulheres e Agroecologia em Rede e o Cooperar, superando desigualdades de renda. Disse como as duas iniciativas vem ajudando famílias rurais em vários municípios da Zona da Mata mineira e até mesmo fora do estado (no caso do Mulheres e Agroecologia). Para Rodrigo, participar do evento foi uma excelente oportunidade para mostrar o trabalho dos dois projetos com os agricultores e agricultoras familiares, contar como a agroecologia pode transformar a vida das pessoas. A professora Irene Carvalho, sócia do CTA e presidente da Associação Brasileira de Agroecologia, também participou do debate.
A engenheira florestal, Júlia Gaio, assistiu à palestra e disse que é importante falar sobre a agricultura familiar para que ela possa ser valorizada cada vez mais.
Toda a XXXVII Semana Acadêmica de Biologia girou em torno da Agricultura Familiar. Foram diversos debates, palestras e oficinas sobre o assunto. Michele Silva, estudante do curso de Ciências Biológicas da UFJF e uma das organizadoras do evento, disse que no início o tema enfrentou um pouco de resistência e que o assunto não costuma ser muito debatido dentro do curso de Biologia. Mesmo assim a comissão organizadora decidiu insistir e permaneceu com o tema, que no fim acabou sendo bem recebido e atraindo muitos participantes para as oficinas, palestras e mesas redondas.  

Além do Rodrigo e da professora Irene, também participaram da mesa redonda o gerente da unidade regional da Emater de Juiz de Fora, Hildebrando Campos, o professor do Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica da UFJF, Márcio de Oliveira, e produtores rurais associados à APPA (Associação de Pequenos Produtores Rurais, Artesãos e Doceiras de Belmiro Braga).


terça-feira, 11 de novembro de 2014

Intercâmbio agroecológico reúne agricultores e agricultoras de Araponga e Muriaé.

Por Fernanda Lopes
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Um grupo de agricultores e agricultoras familiares de Muriaé pegou a estrada nesse sábado, dia 08 de novembro, rumo a comunidade de São Joaquim, em Araponga. O motivo da viagem foi o intercâmbio agroecológico na casa do agricultor Geraldo Lopes Cassimiro e de sua esposa Marli Teixeira de Oliveira.
Mais de 20 pessoas estavam presentes na atividade, que começou com uma roda de apresentação. As terras do Geraldo e da Marli fazem parte de uma área que foi comprada em conjunto com outras dez famílias há mais de vinte anos. Essa compra foi um dos exemplos bem sucedidos usados para a criação do Programa de Crédito Fundiário do Governo Federal. Os agricultores e agricultoras de Muriaé adquiriram recentemente um terreno por meio do Crédito Fundiário. Eles ouviram as histórias do Seu Neném, agricultor associado, e do Geraldo,que contaram como foi feita a compra da terra na época.
O que também motivou a visita do pessoal de Muriaé foi a lavoura do Geraldo e da Marli. A plantação deles é nos moldes do Sistema Agroflorestal (SAF), ou seja, há vários outros tipos de plantas e árvores junto ao café como, por exemplo, pés de mamão, abacate e manga. Durante a caminhada pela lavoura houve muita conversa e troca de conhecimentos entre os agricultores e agricultoras. Para o dono da propriedade a experiência foi única e ele aprendeu muitas coisas. Geraldo ainda reforçou a importância de conhecer pessoas novas e que tenham ideais parecidos. 

Depois de se despedirem do casal anfitrião, os visitantes foram almoçar na Escola Família Agrícola de Araponga (EFA-Puris) e, mais tarde, seguiram para a terra que um grupo de pequenos produtores está tentando comprar pelo Crédito Fundiário. Enquanto o dinheiro não sai, os agricultores fizeram um acordo com o dono da propriedade. Eles aproveitaram as chuvas para começar a plantar e o resultado da produção vai ser dividido com o proprietário.
 Edivaldo Reis de Araújo, um dos agricultores que veio de Muriaé, disse que sempre gostou desse tipo de contato com outros produtores, já que é uma oportunidade de compartilhar o que ele sabe e também de aprender coisas novas. Para esse encontro ele trouxe sementes para distribuir aos agricultores de Araponga, a intenção é continuar fazendo isso nos próximos encontros. Assim como Geraldo, Edivaldo acredita que é importante manter a união entre os sindicatos e associações, “quanto mais força a gente somar, mais interessante é”.

O projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental, tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão produtiva e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz. Uma de suas estratégias de ação está ligada a ampliação da escala produtiva e agregação de valor, onde a finalidade consiste no funcionamento, na manutenção e no planejamento da produção agroecológica.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ATIVIDADE EM MURIAÉ DEBATE TÉCNICAS ALTERNATIVAS PARA ALIMENTAÇÃO DE GADO LEITEIRO EM PERÍODOS DE SECA

Por Sandra Vitória e Rodrigo Carvalho

Nesta última sexta-feira, 7 de novembro, o Projeto Cooperar realizou uma oficina técnica no município Barão do Monte Alto, próximo a Muriaé. A atividade abordou o tema sobre alimentação alternativa para gado em períodos de seca, a atividade contou com a parceria da Cooperativa de Produtores da Agricultura Familiar de Muriaé (COOPAF).
Estiveram presentes na atividade o presidente da Cooperativa, Carlos Bagle, produtores de leite da região e a equipe técnica da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento de Abre Campo e equipe técnica do projeto Cooperar. Na oportunidade os participantes puderam debater com o Engenheiro Agrônomo e integrante do Grupo Animais para Agroecologia, Lucas Bigardi, sobre técnicas alternativas para a alimentação de gado em períodos de estiagem, destacando-se a produção de silagem e de feno.  O Projeto Cooperar foi recebido na propriedade do casal Romeu Pereira de Paula, produtor de Leite e sua esposa Alexandra dos Santos de Paula, beneficiários do projeto.
Segundo Rodrigo Carvalho, técnico do Cooperar, as oficinas são importantes momentos de troca de conhecimentos entre os agricultores e técnicos que facilitam e contribuem para a criação de animais no manejo agroecológico.
Cartilhas sobre alimentação alternativa de bovinos na produção agroecológica foram distribuídas para os participantes e, através de tarjetas, Lugas Bigardi explicou sobre alguns alimentos que podem ser oferecidos ao gado no período da seca. Os alimentos sugeridos pelos agricultores foram divididos em categorias como volumosos e concentrados, que se diferenciam pela quantidade de água, proteínas, fibra e valores energéticos que possuem.  Alimentos como cana, leguminosas, milho de grão e planta, mandioca e, principalmente, capim-elefante foram debatidos como estratégias para fabricação de silagem e feno. Segundo o Engenheiro Agrônomo, o gado precisa de energia para se movimentar e proteína para produzir leite, é preciso estar atento ao equilíbrio entre os nutrientes para garantir uma boa alimentação a manada.
Na segunda etapa da atividade, foi calculada a quantidade necessária de alimento para o gado de acordo com a área de plantio. Neste exercício os agricultores puderam saber qual a quantidade de silagem eles devem estocar de acordo com a quantidade de bovinos que têm. Além destes temas, na oportunidade ainda foi apresentado aos agricultores um folder desenvolvido pela Embrapa, explicando como construir uma prensa de feno utilizando materiais baratos e de fácil acesso, como caixotes de feira. A produção de feno é uma boa alternativa para os agricultores, já que pode ser feito com várias espécies de plantas, como folhas de mandioca e margaridão, espécies pouco utilizadas para fins de nutrição animal.
   O projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental, tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão produtiva e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz. Uma de suas estratégias de ação está ligada à ampliação da escala produtiva e agregação de valor, tendo em vista que os investimentos produtivos são fundamentais para ampliação da produção.





terça-feira, 4 de novembro de 2014

Projetos Cooperar e ATER Agroecologia promovem conversa sobre certificação orgânica no município de Divino.

Por Fernanda Lopes


O jovem casal Gilberto Ferreira Correa e Luciana Andrade Silva, recebeu cerca de 20 pessoas em sua casa na última quinta-feira, dia 30. O encontro reuniu membros da equipe do projeto Cooperar, do ATER Agroecologia e agricultores e agricultoras de comunidades rurais do município de Divino, na Zona da Mata mineira, para uma discussão sobre a Certificação Orgânica.
A propriedade do Gilberto e da Luciana fica na comunidade Vargem Grande, zona rural de Divino. A casa é cercada por uma grande variedade de flores e frutas. Entre eles, dois pés de amora que distraíram o pessoal, incluindo a nossa equipe, antes que a conversa começasse.
Pouco tempo e muitas amoras depois, a técnica do CTA, Nina Abigail, iniciou a reunião como uma dinâmica para integrar os participantes e esclarecer dúvidas sobre a certificação. Foram selecionadas quatro perguntas principais para serem respondidas ao longo do debate.
Uma das pessoas mais animadas era o próprio Gilberto. O principal produto dele é o café e o agricultor pretende seguir todas as orientações para conseguir a certificação, até porque o casal Gilberto e Luciana mantem já há muitos anos a propriedade de uma forma agroecológica. Na propriedade foi possível observar a preocupação do casal em relação ao esgoto, de maneira que existem três diferentes tipos de fossa no sítio. Também ficou evidenciada a prática da integração entre a produção de legumes e hortaliças e a criação de galinhas. Para Gilberto, o encontro do dia 30 foi um passo importante para algo que eles “já estavam almejando há muito tempo e que vinha sendo discutido há cerca de dois anos”.
Gilberto e Luciana têm algumas galinhas na propriedade e pensam em aumentar a criação dos animais para a venda de ovos caipiras. A vontade do agricultor é já começar essa produção dentro dos padrões exigidos pela lei da certificação. E pelo jeito não vai ser muito difícil, já que as galinhas se alimentam do milho de semente crioula que ele colhe em sua propriedade e também comem do amendoim forrageiro plantado em volta da casa.

Esse foi o segundo encontro com os agricultores e agricultoras para falar sobre o tema. A equipe do ATER Agroecologia distribuiu o Caderno do Plano do Manejo Orgânico para as famílias e os orientou sobre como fazer o preenchimento correto. O ATER Agroecologia (Assistência Técnica e Extensão Rural) é um novo projeto ligado ao CTA e deve beneficiar 600 famílias em 15 municípios mineiros.
A próxima reunião já está marcada para a entrega dos Cadernos preenchidos e a expectativa é de que mais famílias se juntem ao grupo.
O projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental, tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão produtiva e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz. Uma de suas estratégias de ação está ligada a ampliação da escala produtiva e agregação de valor, onde a finalidade consiste no funcionamento, na manutenção e no planejamento da produção agroecológica.




segunda-feira, 3 de novembro de 2014

PROJETO COOPERAR REALIZA OFICINA TÉCNICA DE ANÁLISE DE SOLOS NA COMUNIDADE DO MARACUJÁ EM ACAIACA

Por Rodrigo Carvalho


Na última sexta-feira, dia 31 de outubro o Projeto Cooperar: superando desigualdades de renda, realizou em Acaiaca uma oficina técnica de análise de solos. Dentre as atividades previstas pelo projeto, serão implementados 36 sistemas de criações animais integrados as hortas. A proposta é que com a utilização do sistema, os agricultores familiares beneficiados, possam economizar em insumos, além de produzirem de uma maneira mais saudável e sustentável aumentando a agrobiodiversidade. O sistema funciona de modo que o que sobra da horta alimenta as galinhas e o adubo produzido pelas galinhas é reaproveitado nos canteiros.
 Na oportunidade o agroecólogo Rafael Monteiro, que desenvolve uma pesquisa sobre os quintais produtivos agroecológicos, utilizou uma técnica para demonstrar como podemos identificar e caracterizar os solos de diferentes partes de uma propriedade, a fim de escolher o melhor lugar para a montagem do sistema integrado, de forma prática e barata.
Rafael dividiu os agricultores e três grupos, que analisaram diferentes partes da propriedade, foram escolhidos para análise, uma parte da horta, uma parte do pomar e uma parte da várzea, onde geralmente é feita a roça de diversas culturas.
Os participantes da oficina fizeram uma análise sensorial no primeiro momento, avaliando a cor da terra, o cheiro, o tamanhão dos grãos, a rigidez dos torrões e a presença de pequenos animais ou insetos. Em um segundo momento cada grupo retirou uma pequena amostra do solo, que foi posteriormente, misturado a uma quantidade de água oxigenada. Com esta experiência, foi possível identificar, através da efervescência, provocada pela água oxigenada, em qual terra havia mais “vida”, ou mais microrganismos. Ficou evidenciado na experiência que a terra de parte da horta foi a mais rica em microrganismos o que fez com este local fosse escolhido para a montagem do sistema de integração horta e galinhas.
Segundo Rafael qualquer pessoa pode fazer esta análise, que pode ser feita com água oxigenada comum, comprada em farmácias.
Os equipamentos das hortas já estão sendo comprados, em breve novas oficinas técnicas serão agendadas no intuito de capacitar os agricultores na montagem dos sistemas e no manejo dos mesmos. Nina Abigail, engenheira agrônoma do projeto também destacou que a implementação das hortas também depende de um planejamento da produção, identificando os possíveis mercados e escolhendo de forma conjunta os produtos que deverão ser cultivados.

O projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental, tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão produtiva e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz. Uma de suas estratégias de ação está ligada a ampliação da escala produtiva e agregação de valor, onde a finalidade consiste no funcionamento, na manutenção e no planejamento da produção agroecológica.

PROJETO COOPERAR PROMOVE OFICINA SOBRE REDES SOCIAIS E FOTOGRAFIA

O Projeto Cooperar: Superando Desigualdades de Renda, patrocinado pela Petrobras através do Programa Socioambiental, esteve no município de Acaiaca para ministrar a “Oficina de Redes Sociais e Fotografia Básica”. O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e foi promovido pela Associação dos Artesãos e Produtores Rurais de Acaiaca (AAPRA).  

Facilitada pela equipe de Comunicação do projeto, a oficina abordou questões como o aumento da comunicação, da interação e do acesso às informações através das redes sociais; além de princípios básicos da fotografia como velocidade do obturador, abertura do diafragma, ISO e profundidade de campo.