Por
Fernanda Lopes
Mais de 20 pessoas estiveram na Igreja da
Comunidade de São Mateus, em Muriaé, na última quarta-feira, dia 11, para uma
oficina de capacitação. Paulo Júnior, técnico do CTA, conversou com os
agricultores e agricultoras sobre o funcionamento de uma cooperativa. Ele falou
sobre os princípios cooperativistas, quem pode fazer parte, quais são os direitos
e deveres dos membros e como tudo se organiza.
Desde 2001 a Associação Intermunicipal (AIPAT)
vinha comercializando os produtos da agricultura familiar na região, mas em
2002 houve uma mudança no código civil e as associações deixaram de ter fins
econômicos. A partir dali quem deveria cumprir o papel de intermediador seriam
as cooperativas. Sedo assim, em 2010 surgiu a Cooperativa dos Produtores da
Agricultura Familiar (COOPAF). Desde então os agricultores e agricultoras estão
vivendo e compreendendo cada vez melhor essa transição entre associação e
cooperativa.
Um dos pontos mais importantes destacado
durante a oficina foi a necessidade de entender que cada cooperado é também
dono da COOPAF e tem vários direitos e deveres, como votar e ser votado para
fazer parte da diretoria, por exemplo, e participar e ter voz dentro das
reuniões, assembléias e demais atividades promovidas.
Essa foi a primeira de sete oficinas do tipo
que acontecerão em Muriaé. Nas próximas semanas outras comunidades do município
vão receber a equipe do Projeto Cooperar para o bate-papo. O objetivo é
alcançar o maior número possível de agricultores e agricultoras para que eles
possam se associar à COOPAF.
A atividade faz parte do Projeto Cooperar:
superando desigualdades de renda, realizado pelo Centro de Tecnologias
Alternativas da Zona da Mata, CTA-ZM, com patrocínio Petrobras, através do
Programa Petrobras Socioambiental.
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