Projeto Cooperar e Projeto Ater Agroecologia realizam seminário em Divino

Por Rodrigo Carvalho

 O Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata, através do Projeto Cooperar  realizou na última sexta –feira (16) mais um seminário municipal. O evento aconteceu na Comunidade do Taquaraçu, na antiga Fazenda do Antônio Teixeira e contou com a presença de cerca de 50 agricultores e agricultoras e técnicos. O seminário, “Celebrando avanços e construindo ações futuras para a Agroecologia em Divino” foi realizado em parceria com a Dom Divino e com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar, SINTRAF-Divino.

 

O seminário teve dois objetivos principais, o primeiro era avaliar as ações do Projeto Cooperar dentro do munícipio ao longo de três anos de atividades  e o  segundo fazer uma devolução das caracterizações de famílias, executadas pelo Projeto Ater. A ideia é que a partir das devoluções das caracterizações, se planeje junto com os agricultores a continuidade das atividades iniciadas pelo Projeto Cooperar bem como a implementação de novas atividades de interesse das comunidades. 

A metodologia utilizada no seminário foram as instalações pedagógicas, nas quais os participantes interagiam e observavam os objetos expostos, anotando em uma targeta aquilo que mais chamava a atenção. Nas instalações montadas pela equipe técnica do CTA era possível observar várias temáticas, dentre elas: água, sistemas agroflorestais, sociobiodiversidade, trabalho com mulheres, sementes crioulas, acesso a mercados institucionais, intercâmbios agroecológicos, criação e alimentação animal, agrotóxicos, selos de inspeção municipal e estadual, juventude, certificação orgânica, hortas agroecológicas, produção de café, cooperativismo e Projeto Curupira. 

 

 

Uma dos pontos que mais chamou a  atenção dos participantes foi a questão da água. Renata de Souza Gomes, da Comunidade  Carangolinha  município de Divino, destacou a importância do seminário no sentido de aproximar as comunidades rurais e levantar em conjunto os problemas e desafios da produção agroecológica. Para a agricultora, sua maior expectativa é a descentralização dos projetos, estimulando assim uma maior participação dos agricultores. 

Eugênio Resende, coordenador do Projeto Ater Agroecologia e um dos organizadores do seminário, ressaltou a participação de um grande número de agricultores beneficiários do Projeto Ater, que se mostraram animados e interessados em construir juntos propostas de atuação para o próximo ano. 

 

Segundo Renata Viletes, agricultora familiar e coordenadora do MMZML, “É muito importante avaliar as ações do projeto durante este tempo e destacar alguns resultados, como a diversidade nos quintais e a geração de renda proporcionada aos agricultores. Isso faz com que as pessoas criem forças para acreditar na agroecologia.”

Este seminário foi uma atividade desenvolvida pelo Projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão participativa e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz.

Produtoras da Comunidade São João do Glória vivenciam a rotina de uma padaria comunitária

Por Letícia Natalina

 A semana começou animada e com muito trabalho na Comunidade São João do Glória. Na última segunda-feira, 21, as produtoras das Quitandas Sabor da Mata se reuniram com a equipe técnica do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata, CTA, e com a nutricionista Sabrina Keyko Murayama para a definição e fabricação das receitas que serão produzidas pela Padaria Comunitária.  

As atividades tiveram início com uma conversa sobre as receitas que já são produzidas e quais deveriam constar inicialmente lista de produtos ofertados pela padaria. Foram discutidos pontos como: gastos na produção e o custo-benefício para as produtoras, produtos com melhores saídas e outros. Além de terem sido sanadas dúvidas a respeito do uso de determinados ingredientes, foram retomadas ainda informações já trabalhadas com o grupo como as boas práticas na cozinha. A conversa também foi um espaço para dicas sobre a utilização dos materiais e equipamentos fornecidos pelo Projeto Cooperar, tais como os fornos industriais, amassadeira, batedeira e outros. 

Outro objetivo do encontro entre as mulheres e a equipe técnica era a catalogação de todos os ingredientes e suas respectivas medidas utilizados nas receitas para a produção das informações nutricionais dos rótulos. Dessa forma, a nutricionista Sabrina Keyko Murayama acompanhou todo o processo de fabricação das quitandas e auxiliou as produtoras na pesagem das matérias-primas e tabulação dos dados. 

 

Na ocasião as produtoras puderam trabalhar em equipe e assim fortalecer a unidade do grupo, além de ter sido um espaço para a troca de conhecimento e experiências. Elas ainda receberam uma assessoria sobre como deverão realizar as compras dos ingredientes para a padaria, a fim de conseguirem melhores preços, e como proceder em relação a precificação de seus produtos.

  

Durante o encontro as produtoras destacaram a visita que fizeram no dia 17 de setembro a Padaria Comunitária Diniz, em Manhuaçu. Esta visita foi uma iniciativa da Unicafes, COORPOL, Projeto Cooperar, COOPAF e do Centro de Tecnologias Alternativas, CTA. A finalidade era apresentar às produtoras da Comunidade de São João do Glória, de Muriaé, e também dos municípios de Acaiaca e Divino uma experiência exitosa de Padaria Comunitária formada por mulheres rurais. As pessoas puderam conhecer todos os aspectos da Padaria Comunitária Diniz, estrutura física, equipamentos, organização, legislação, rotulagem, acesso ao mercado e entrega. O grupo em Manhuaçu começou suas atividades com 13 mulheres e já existe há 4 anos, inicialmente produziam para entregar para a Companhia Nacional de Abastecimento, CONAB, e posteriormente passaram a entregar para as escolas municipais. Com o desenvolvimento das atividades surgiu um novo grupo especializado em doces e minimamente processados. Este segundo grupo é composto por 18 mulheres e já existe há um ano. Adriana Aparecida Ribeiro, diretora administrativa da COOPAF de Muriaé, destacou: “O que está dando certo serve de exemplo. Por isso viemos aqui, queremos saber os desafios e as dificuldades.”

Em Muriaé, as produtoras Ana Cláudia Fonseca, Conceição Paschoal, Simone Quintão e Cirlândia Loreti fabricaram pães, broa, rosquinhas de nata e bolo de casca de banana. Todos os produtos foram feitos com ingredientes de qualidade e sem acréscimo de conservantes. A Padaria Comunitária Quitandas Sabor da Mata ainda passa por um processo de adequação junto a Vigilância Sanitária e espera-se que as atividades tenham início até o final do ano. 

Este encontro foi uma atividade desenvolvida pelo Projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão participativa e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz.

Projeto Cooperar e nutricionista oferecem orientação ao grupo de mulheres “Quitandas Sabor da Mata”

Por Letícia Natalina e Rodrigo Carvalho

No dia 14 de setembro, a equipe técnica do Projeto Cooperar: superando desigualdades de renda, executado pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata com patrocínio da Petrobras, acompanhada da nutricionista Sabrina Keiko Murayama estiveram na comunidade de São João do Glória, em Muriaé.

Na oportunidade a nutricionista visitou a futura instalação, que ainda é provisória, da padaria comunitária. Sabrina realizou um trabalho de orientação para o grupo de mulheres, fornecendo informações a respeito de quais adaptações devem ser feitas no espaço, de acordo com as exigências técnicas da Vigilância Sanitária. A ideia deste projeto é que a partir de uma parceria com a Prefeitura o grupo de mulheres consiga um terreno definitivo e também materiais para a construção de um espaço oficial. Até lá a proposta é que a padaria inicie os trabalhos utilizando um espaço provisório, cedido pela Diretora Administrativa da COOPAF, Adriana Aparecida Ribeiro.

A ocasião também foi um momento de celebração pelos equipamentos recebidos através do Projeto Cooperar. O grupo de mulheres que já se autodenomina “Quitandas Sabor da Mata” recebeu dentre outros equipamentos batedeira para massa de pães, bolos e biscoitos, móveis de inox específicos para a fabricação de panificados, forno, freezer, etc. “Quitandas Sabor da Mata” é um grupo composto por produtoras rurais da Comunidade de São João do Glória, Muriaé, que se uniram para fabricar receitas tradicionais da cultura mineira. Valorizando sabores e saberes da região.

Na próxima segunda-feira, dia 21, já está agendada outra atividade com a fabricação das receitas, produção de rótulos e embalagens dos futuros produtos dessas mulheres.

Este encontro foi uma atividade desenvolvida pelo Projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão participativa e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz.

Acaiaca recebe seminário “Celebrando avanços e construindo ações futuras para a Agroecologia em Acaiaca”

 Por Letícia Natalina

A comunidade do Maracujá, em Acaiaca, foi sede do seminário “Celebrando avanços e construindo ações futuras para a Agroecologia em Acaiaca”, no dia 03 de setembro. O evento, que contou com a participação de cerca de 60 pessoas, foi promovido pelo Centro de Tecnologias Alternativas, CTA, e pelo Projeto Ater Agroecologia, em pareceria com a Associação de Artesãos e Produtores Rurais de Acaiaca (AAPRA). Além de agricultores e agricultoras, estiveram presentes membros da Câmara de Vereadores de Acaiaca, representantes da EMATER, parceiros da Associação de Artesãos e Produtores Rurais de Acaiaca (AAPRA), integrantes do projeto Curupira e representantes da ActionAid. 

O objetivo do seminário era discutir as ações que já foram realizadas no município em conjunto com os projetos do Centro de Tecnologias Alternativas, CTA, evidenciado as melhorias que ocorreram. Além de abrir um espaço para debate do que ainda pode ser feito e os assuntos que ainda merecem atenção e um trabalho mais aprofundado. Para isso, foi montado no local uma instalação pedagógica com elementos que remetiam ao cotidiano dos moradores da comunidade. Os participantes foram convidados a circular pelo espaço e destacar algum ponto na instalação que mais chamava a atenção. Posteriormente, foi feita uma atividade de apresentação e explicação da escolha pelo objeto da instalação. 

Durante as explicações, os pontos destacados na instalação foram separados em grupos para a discussão. Os temas consistiram em: sementes crioulas, água, participação da juventude, mercado e hortas.  As pessoas se dividiram em grupos e conversaram a respeito do assunto com o qual mais se identificou. A proposta dessa atividade era apresentar ações que possam ser realizadas em relação ao tema discutido, além de expor o ponto de vista dos envolvidos e das pessoas da comunidade. 

Houve uma pausa para o lanche, todos os alimentos oferecidos fazem parte do repertório culinário das associadas da Associação de Artesãos e Produtores rurais de Acaiaca, AAPRA. São alimentos produzidos por pessoas da comunidade a partir de ingredientes naturais, cultivados por elas mesmas.

 Para finalizar o evento, os grupos apresentaram suas discussões e resultados aos outros participantes e houve um momento de interação entre todos. Aconteceu também a abertura de um espaço para dúvidas e comentários gerais. O encerramento foi marcado pelos agradecimentos e pela entrega dos equipamentos da padaria da AAPRA. 

A moradora de Acaiaca, Jucelia Goulart destacou que o evento teve importância por focar no papel da juventude e da mulher “Eu achei o evento muito importante por focar na visão do jovem e da mulher na agricultura familiar. E a importância de estar resgatando esses valores da produção rural, dos produtos orgânicos. É importante nesses tempos de tanta tecnologia, a gente estar voltando para essas coisas naturais, pra nossa cultura, nossas raízes.”.

A ActionAid é uma organização sem fins lucrativos, parceira do Centro de Tecnologias Alternativas, CTA, que atua diretamente com o projeto Curupira e que esteve no seminário para conhecer as outras ações desenvolvidas pelo CTA. Beatriz Rodrigues, Assistente de Economia Solidária da ActionAid, destacou o envolvimento e participação dos convidados “Eu achei muito bacana, achei todo mundo muito preparado e inteirado do assunto. Eu fiquei positivamente surpresa, vi que todo mundo se envolveu nas conversas em grupo. Achei que todo mundo tem opinião para mostrar, o que é ótimo. Eu não esperava ver uma comunidade tão ativa.”

Natália Faria de Moura, técnica do Projeto Ater Agroecologia, salientou que a metodologia do evento foi bem desenvolvida e que as pessoas conseguiram promover um debate rico sobre a realidade delas. “Tivemos muitas falas de desejo, de mudança, de continuidade de alguns processos que já iniciaram e estão dando certo, além direcionamentos que não foram trabalhados no munícipio e que eles sentem falta.”

Este seminário foi uma atividade desenvolvida pelo Projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão participativa e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz.

 

Seminário em Espera Feliz discute sobre alimentação escolar e agricultura familiar

Por Letícia Natalina e Rodrigo Carvalho

Aconteceu no último dia 26, em Espera Feliz, o Seminário Municipal de Alimentação Escolar e Agricultura Familiar promovido pela Cooperativa da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz, COOFELIZ, em parceria com o Projeto Cooperar, Projeto Mais Gestão e Ecofort. Com o objetivo de fortalecer o debate sobre a alimentação escolar no município e tornar a COOFELIZ mais próxima da comunidade. No evento foram abordados assuntos como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Política de Aquisição de Alimentos Familiar Estadual (PAA Familiar) e também os normativos técnicos para a habilitação sanitária de agroindústrias. 

A recepção ficou a cargo do educador popular e músico Sebastião Augusto Estevão, conhecido como Farinhada, com um momento de moda de viola, oração e acolhimento dos convidados. O evento contou com a presença estimada de 80 pessoas que puderam debater sobre a alimentação nas escolas e a agricultura familiar. Após, a composição da mesa pelas autoridades presentes, houve uma breve apresentação dos mesmos e deu-se início ao seminário.

A primeira palestra foi ministrada por Renata Mainenti Gomes, da Divisão de Desenvolvimento da Agricultura Familiar. Sua fala se concentrou em explicar como se dá o funcionamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar, PNAE, os processos, resoluções e dados, além de esclarecer dúvidas dos participantes. Renata destacou a importância destes eventos para os atores envolvidos “Ter acesso a informação é fundamental para você conseguir dialogar e brigar pelos seus direitos. Esses eventos fortalecem a construção coletiva das políticas. É importante democratizar o diálogo sobre a constitucional do PNAE, para alavancar os processos e assim vencer os desafios.”

Nadiella Monteiro, assessora técnica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, conduziu a segunda conversa do seminário. Com um trabalho de divulgação de conhecimento a respeito das Políticas de Aquisição de Alimentos Familiar Estadual, uma nova modalidade de PAA. Ela também levou até os agricultores, gestores públicos e demais convidados informações sobre como proceder diante da burocracia do governo. Além de salientar que é preciso uma parceria entre os agricultores e o governo. “Nós temos avançado muito na construção de políticas públicas nos últimos anos. Existe uma negociação a ser feita nesta construção, tanto na organização dos agricultores e agricultoras como do Estado em simplificar o processo para atendê-los.”

Para a agricultora Solange Borges Perón, o seminário foi importante para levantar a autoestima das mulheres que participaram e também para mostrar o valor que os produtores têm para a entidade. O evento trouxe novidades e informações para os produtores e fortaleceu os laços com a cooperativa.

Na parte final do seminário, Guilherme Cabral Moraes, da Vigilância Sanitária de Espera Feliz, discorreu sobre os normativos técnicos para a habilitação sanitária de agroindústrias. Em seguida houve um espaço para agradecimentos e fotos. Fernanda Henrique Estevão, diretora da COOFELIZ, afirmou que as expectativas depositadas no seminário foram superadas. “O evento foi muito importante, nós tínhamos uma expectativa muito grande sobre esse seminário, principalmente sobre a alimentação escolar, o PNAE, e as expectativas foram superadas, com a participação dos gestores públicos e principalmente dos agricultores e agricultoras.”

Este seminário foi uma atividade desenvolvida pelo Projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental que tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão participativa e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz.

Cooperar realiza intercâmbio voltado para jovens em São João do Glória

 Por Letícia Natalina

Movidos pela esperança de um futuro mais igualitário os jovens se organizam em grupos com o intuito de discutir o atual cenário. Além disso, buscam por meios e ações de fazer valer seus direitos. Dentro dessa realidade encontramos o jovem inserido no meio rural e esquecido pelas políticas públicas. Essa parcela da sociedade também está na luta por seus direitos e pelo reconhecimento da sociedade.

Cientes de seu potencial um grupo de jovens se reuniu no dia 15 de agosto, em São João do Glória distrito de Muriaé, para debater assuntos relacionados ao contexto rural. O evento que recebeu o nome Oficina de Gestão para Jovens promoveu discussões sobre a vida do jovem rural, oficinas e dinâmicas. O intercâmbio também abriu espaço para que os participantes relatassem suas experiências pessoais, e  também promoveu debates sobre como os jovens podem se articular em busca dos seus direitos.

A abertura do evento foi por meio de uma dinâmica de apresentação na qual cada jovem e participante dizia seu nome e uma palavra que simbolizava juventude. Com termos como: força, esperança, alegria, coragem, respeito e transformação iniciaram-se as atividades. Como característica da juventude a empolgação marcou presença, músicas, danças e cores estiveram no ambiente. A primeira fala do encontro ficou a cargo do presidente da COOPAF Muriaé, Antônio Carlos Bagle, que relatou sua experiência em movimentos de jovens e ressaltou a importância das articulações da juventude. Posteriormente, as pessoas foram divididas em grupos menores para discutirem como os jovens se sentem na sociedade e quais são seus sonhos e desejos.

A segunda parte do evento contou com a realização de três oficinas, ministradas por estudantes da Universidade Federal de Viçosa, UFV, e membros e parceiros do Centro de Tecnologias Alternativas, CTA. A primeira oficina trabalhou com o tema insetos, em que medida eles são benéficos e até que ponto os insetos podem ser considerados como pragas. A segunda oficina trouxe a questão dos animais na agroecologia, as propriedades de algumas plantas e como elas influenciam no rendimento das criações. A terceira oficina abordou a cultura popular e como ela está inserida em nosso dia a dia. Sebastião Augusto Estevão, responsável pela terceira oficina,  ressaltou que a cultura é tudo aquilo que vivenciamos no cotidiano e que  também é uma forma das pessoas se valorizarem na sociedade. Segundo ele, “A cultura é alma do povo. Um povo sem cultura não existe.”

Para finalizar o evento, os participantes se reuniram e apresentaram o que foi discutido em cada oficina, foi um momento também para a troca de experiências e o relato das impressões que ficaram do intercâmbio. Houve um espaço para a exposição de ideias e o compromisso de lutar mais pelos direitos da juventude rural. Antônio Carlos Bagle destacou a importância dessa mobilização da juventude, “Esse encontro de jovens é a continuidade de uma vontade que a gente tem de fazer um trabalho com os jovens. Fizemos um resgate na história do movimento, a força que a juventude representa e vimos um caminho para ajudar os jovens. É importante retomar esse movimento.”

Este encontro foi uma atividade desenvolvida pelo Projeto Cooperar, que integra o Programa Petrobras Socioambiental tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão participativa e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz.