segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Comunidade de Belisário recebe oficina de implantação de hortas circulares.

Por Fernanda Lopes
Para muita gente é difícil imaginar como uma horta e criação de galinhas podem existir em um mesmo espaço sem que os animais impeçam o crescimento das hortaliças. Mas existe um jeito bem eficiente para isso e que beneficia tanto o galinheiro quanto a horta.
A comunidade de Belisário, no município de Muriaé, recebeu na última sexta-feira, dia 12, uma oficina de implantação de hortas circulares com integração animal. O casal Carlos Alberto de Oliveira e Marly Bernadete Coelho de Oliveira recebeu em sua propriedade os agricultores e agricultoras que serão beneficiados com o sistema em suas terras.
A técnica do CTA, Nina Abigail, e o agroecólogo e estudante de mestrado no Departamento de Solos da UFV, Rafael Monteiro de Oliveira, conduziram a oficina. Eles mostraram quais são as peças usadas no sistema de irrigação da horta e como montá-lo. Rafael fez algumas demonstrações de como será o método.
De acordo com Nina, a ideia principal é a galinha comer os restos da horta e produzir esterco para os canteiros. Os animais ficam presos em um galinheiro no centro da horta e podem circular por piquetes para comer. Deve haver rotatividade entre esses piquetes para que as aves não acabem com a área.
Os resultados desse sistema podem gerar renda tanto com as hortaliças quanto com os ovos. E há outro benefício além do aumento da produção, o fato das galinhas ficarem presas permite que a biodiversidade do quintal cresça. Sabendo disso, o casal Carlos e Marly resolveu aceitar a horta.
Essa oficina foi promovida pelo Projeto Cooperar: superando desigualdades de renda, executado pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. 

O projeto Cooperar tem como objetivo promover a geração de renda, a partir da inclusão produtiva e do acesso ao mercado de agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Muriaé, Acaiaca, Divino e Espera Feliz. Uma de suas estratégias de ação está ligada a ampliação da escala produtiva e agregação de valor, que consiste no funcionamento, manutenção e planejamento da produção agroecológica.



 

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