No dia 29 de agosto a equipe técnica do
Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata, CTA-ZM, esteve presente na
abertura da 9ª Festa da Terra de Acaiaca, participando do Seminário
Interestadual de Economia Popular Solidária e Cultura. O evento aconteceu na
EFA, Escola Família Agrícola Paulo Freire na comunidade de Boa Cama em Acaiaca,
Minas Gerais.
Na oportunidade, o
técnico do Projeto Cooperar, executado pelo CTA-ZM com patrocínio Petrobras,
Paulo Junior, contribuiu com o debate na mesa redonda, “Conhecendo as
Experiências da Economia Popular Solidária e sua conjuntura regional, estadual,
nacional e internacional”. Paulo Junior pôde contar um pouco sobre as
experiências exitosas de “Economia Popular Solidária” desenvolvidas pela
organização. Para ele: “a economia popular solidária se propõe a
desconstruir valores que foram formatados pelo capitalismo, neste sentido as
ações e experiências de Economia Popular Solidária veem propor, por exemplo, a autogestão,
de maneira que os trabalhadores sejam donos também dos empreendimentos, que os
trabalhadores sejam donos dos meios de produção. A economia popular solidária busca
valorizar a cooperação, a ajuda mútua, minimizar as desigualdades de gênero, a inclusão da
juventude, visando a geração de renda, mas com outra relação entre as pessoas e
entre as pessoas e a natureza. É a construção de algo novo. O seminário é um
espaço de formação, para esclarecer dúvidas
e mostrar um pouco das suas
experiências. É um momento rico de articulação e ressonância dessas propostas pelo
mundo afora”.
Gilmar
de Souza Oliveira, Assessor Pedagógico da Associação Mineira das EFAs e
organizador do evento considerou que: “o
seminário é um importante momento para que possamos nivelar debates,
informações, já que temos um espaço como
este em que as pessoas que tem a vivência da Economia Popular
Solidária podem se conhecer e conversar no sentido da produção, pessoas que
produzem uma diversidade infinita, sejam mudas de frutas, resgate das sementes
crioulas, compostagem orgânica, horta circular, sistemas agroflorestais,
sistemas integrados de animais com plantas, comércio diferente, mais solidário,
comunitário, associativo, que também trabalha a economia no campo do debate, da
informação, da apropriação da informação, das metodologias de envolvimento das
pessoas que produzem, que comercializam, ou que defende a causa, temos pessoas
que também priorizam comprar alimentos dessa natureza, sem uso de agrotóxicos”.
O evento ainda contou
com as oficinas “Práticas, vivências e ou demonstrações” com diversas
temáticas, dentre elas: geração de energias renováveis, guardiões de sementes,
hortas circulares, SAF’s e artesanato musical.
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