segunda-feira, 1 de setembro de 2014

PROJETO COOPERAR PARTICIPA DE SEMINÁRIO INTERESTADUAL DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA E CULTURA



No dia 29 de agosto a equipe técnica do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata, CTA-ZM, esteve presente na abertura da 9ª Festa da Terra de Acaiaca, participando do Seminário Interestadual de Economia Popular Solidária e Cultura. O evento aconteceu na EFA, Escola Família Agrícola Paulo Freire na comunidade de Boa Cama em Acaiaca, Minas Gerais.
Na oportunidade, o técnico do Projeto Cooperar, executado pelo CTA-ZM com patrocínio Petrobras, Paulo Junior, contribuiu com o debate na mesa redonda, “Conhecendo as Experiências da Economia Popular Solidária e sua conjuntura regional, estadual, nacional e internacional”. Paulo Junior pôde contar um pouco sobre as experiências exitosas de “Economia Popular Solidária” desenvolvidas pela organização.  Para ele: “a economia popular solidária se propõe a desconstruir valores que foram formatados pelo capitalismo, neste sentido as ações e experiências de Economia Popular Solidária veem propor, por exemplo, a autogestão, de maneira que os trabalhadores sejam donos também dos empreendimentos, que os trabalhadores sejam donos dos meios de produção. A economia popular solidária busca valorizar a cooperação, a ajuda mútua, minimizar as  desigualdades de gênero, a inclusão da juventude, visando a geração de renda, mas com outra relação entre as pessoas e entre as pessoas e a natureza. É a construção de algo novo. O seminário é um espaço de formação,  para esclarecer dúvidas e mostrar  um pouco das suas experiências. É um momento rico de articulação e ressonância dessas propostas pelo mundo afora”.  


Gilmar de Souza Oliveira, Assessor Pedagógico da Associação Mineira das EFAs e organizador do evento considerou que: “o seminário é um  importante momento  para que possamos nivelar debates, informações,  já que temos um espaço como este  em que as  pessoas que tem a vivência da Economia Popular Solidária podem se conhecer e conversar no sentido da produção, pessoas que produzem uma diversidade infinita, sejam mudas de frutas, resgate das sementes crioulas, compostagem orgânica, horta circular, sistemas agroflorestais, sistemas integrados de animais com plantas, comércio diferente, mais solidário, comunitário, associativo, que também trabalha a economia no campo do debate, da informação, da apropriação da informação, das metodologias de envolvimento das pessoas que produzem, que comercializam, ou que defende a causa, temos pessoas que também priorizam comprar alimentos dessa natureza, sem uso de agrotóxicos”.

O evento ainda contou com as oficinas “Práticas, vivências e ou demonstrações” com diversas temáticas, dentre elas: geração de energias renováveis, guardiões de sementes, hortas circulares, SAF’s e artesanato musical.


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